terça-feira, 11 de outubro de 2011

sonata de outono (*)


Revisito textos antigos, revivo sentimentos e viajo até tempos passados: momentos de felicidade ou de tristeza fazem-me olhar para trás.

Muitos outros momentos houve que não tiveram direito a ver a luz de todos os monitores que por aqui vão passando. Recordo também alguns deles, como aquelas "imagens que passais pela retina". Paro de escrever e olho, absorto, o sol que, quente, fustiga os solos secos da campina.


É a monotonia de uma tarde de outono que me invade; apesar do que parece, o outono já chegou e, como ele, a monotonia que muitas vezes me invade e que, habitualmente, dura até às primeiras neves.


O tempo é, de facto, uma coisa tramada... apesar do sol, do calor e da roupa primaveril... o outono...


...instalou-se.



(*) Título obviamente surripiado do fantástico repertório de Carlos do Carmo

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