sábado, 26 de setembro de 2009

uma brisa do Douro


A brisa soprava do lado do rio, vinda do norte. Era uma brisa suave mas que marcava presença. Quem circulava pelo cais procurava refrescar-se de um dia quente e abafado, outros ainda procuravam, de olhos enfiados em máquinas fotográficas, uma instantânea que, dentro de alguns anos, os fizesse recordar esta noite.

Focos que iluminam locais potencialmente turísticos, caves abertas aos visitantes mais sequiosos e o rio que passava, irredutível, incapaz de se preocupar ou prestar atenção a tudo o que gravita à sua volta.

E a brisa que, teimosamente, persistia em circular impelia-te cada vez mais para junto de mim, transformando uma noite agradável em algo mais do que isso.

1 comentário:

Anónimo disse...

"olha que coisa mais linda, mais cheia de graça...."
Que ricos momentos, onde eu me sinto em casa, de casa...
E tu comigo te sentes bem e tudo se funde numa paz purificadora.
Ficámos a ver, a sentir, a cheirar, a apreciar e a fazer parte da ribeira tão minha, tão tua, tão familiar.......