Hoje olho o céu e procuro a lua; quase não se vê, não se vê, não a vejo; a sombra da terra impede que brilhe, resplandescente e prateada. Os caminhos da serra quase se desvanecem no breu, apenas os vislumbro na silhueta da encosta, pressinto-os fugir e esconderem-se no vale.
Queria poder procurar-te mas sei que a tua ausência se irá prolongar até amanhã (sim, é já amanhã)... foi por isso que dei por mim a olhar o céu, a encontrar aquela estrela só nossa, a procurar na lua um sinal de ti... mas o céu, as estrelas e a lua apenas confirmaram o que eu já sabia... a lua fugiu: encolheu, envergonhou-se, escondeu-se...
Porque tu, tu não estás aqui...
Volta! E, se puderes, traz contigo a lua. A nossa lua.
domingo, 30 de abril de 2006
esta noite
devaneio retirado da gaveta por André quando o relógio marcava 03:25
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