Procurei-te em todos os cantos da casa, tentei encontrar-te junto da lareira e do calor que te fazem feliz, mas nada. Pensei que poderias fazer-me uma surpresa, embrulhada em papel brilhante, com fitas de mil cores e um cartão que dissesse de mim, para ti… nada…
Desembrulhei todas as prendas com um impulso mágico e um sentimento que, por algum motivo, tu poderias estar dentro de uma das caixas que adormeciam por baixo dos ramos protectores do pinheiro que iluminava a sala… nada…
Até procurei por ti atrás do musgo que enfeita o presépio… nada…
Não te encontrei em nenhum sítio, procurei em todo o lado e tu não aparecias, não apareceste.
Uma lágrima desceu, lentamente, e despenhou-se no mar de papéis que se amontoavam no chão da sala, perto da lareira…
Nesse momento, o telefone tocou. Eras tu, és tu, somos nós outra vez! Longe, separados, mas tão perto…
Foste o melhor presente deste Natal… e, claro, nem foi preciso desembrulhar-te!!!
quarta-feira, 27 de dezembro de 2006
este natal
devaneio retirado da gaveta por André quando o relógio marcava 23:44
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