segunda-feira, 23 de outubro de 2006

o barão vermelho


Hoje vibrei, pela última vez, com uma corrida de fórmula 1. Praguejei, aplaudi... e no fim da corrida desliguei a televisão...

Foi uma corrida de antologia, melhor, foi um fim-de-semana de antologia em que tudo parecia perdido, em que nada foi ganho. Contudo, uma corrida como a de hoje em Interlagos deve constar em todos os manuais da modalidade: uma corrida a todos os níveis perfeita contra tudo e contra todos.

Claro que não ganhou; mas hoje, nem isso importou. Esta última corrida de Schumacher ilustra bem aquilo que sempre me fez seu fã incondicional: a garra, a determinação e o olhar não no agora mas em algo que está mais longe... como a última grande manobra de schummy na fórmula 1, aquela que irei recordar para todo o sempre como a manobra que o define... a ultrapassagem ao Kimmy (seu sucessor na scuderia Ferrari).

Claro que não ganhou; claro que não voltará a ganhar; e mais claro ainda é que agora o lugar de patrão da F1 fica vago. Aceitam-se candidatos...

Enquanto ao patrão... um muito obrigado por 15 épocas de espectáculo... e um (porque não) até breve!

2 comentários:

Paciente disse...

Tudo tem um fim... Lá se vão as minhas tarde e madrugadas à espera que o motor do Ferrari estoure.

Pelo Damon Hill e pelo Jacques Villeneuve!!!

André disse...

Coisas dessas não se desejam... ainda por cima em relação ao Schummy... o curriculum fala por ele... e que grande corrida em Interlagos... de antologia! Não me lembro (por acaso) de nenhuma corrida assim nem do Hill nem do Villeneuve (filho, claro...).