Ontem voltei. Fui de passeio mas acabei por ficar ainda mais encantado com aquela fortificação de granito. Não fui sozinho. Levei companhia. A viagem foi bem melhor, o passeio, igualmente.
O peso da história de Almeida parece que me transporta para uma nova dimensão e me faz esquecer tudo aquilo que existe das muralhas para fora. A espessura do granito impede a realidade de me tocar e impele-me a caminhar para o futuro, deixando para trás o passado, as mágoas e o cansaço.
As conversas, o caminhar de mãos dadas, os sorrisos cúmplices e até o almoço no Sr. Dias são um sumo cheio de vitaminas... o procurar o romantismo de Almeida, o bucolismo, calma e simplicidade que nos transmite, parecem-me boas actividades para este início de verão.
Ontem voltei. E estou certo de que esta não foi a última vez.
quarta-feira, 21 de junho de 2006
o baluarte
devaneio retirado da gaveta por André quando o relógio marcava 10:29
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